Talabarte
Música galega que incita ao baile
2016
No Palco Principal
No Palco Principal
Depois de terem conquistado o público português na edição do ano passado do Festival Folk Celta, após votação do público no Concurso Novos Valores da Folk, os The Pet Piper’s Project regressam a Ponte da Barca para desta vez subirem ao palco principal numa noite em que a fasquia está bem alta.
Em actividade desde 2009, este grupo de amigos, que têm em comum o gosto pela gaita, não tem parado de actuar e surpreender. Do circuito de bares a festivais de menor dimensão, a banda tem-se evidenciado na cena espanhola pela frescura da sua musicalidade começando a ser requisitada para plateias maiores. Ambiciosos, os The Pet Piper’s Project almejam colocar Valência no mapa da música folk, onde o pódio está naturalmente entregue aos irlandeses, escoceses e galegos. Para isso apresentam uma fusão da folk com ritmos mais actuais de que são exemplo o rock, blues e country que lhe dão um toque fresco e original.
A sua formação permanece intocável desde o nascimento do colectivo, e é composta por sete músicos: Alicia Navarro na bateria, Tono Ruano na guitarra eléctrica e vozes, Clara Mínguez na voz, Fernan Navarro no baixo eléctrico, Jonathan Sánchez no banjo, pandeireta e flauta, Raquel García nas gaitas, flauta e bodhrán, e ainda Nelo Mascarós no bouzouki, acústica e vozes. Esta diversidade de instrumentos, com proveniências tão distintas aliada à fusão sonora de géneros musicais faz dos The Pet Piper’s Project uma proposta sem dúvida a repetir.
Palco Principal
Os Retimbrar são um colectivo musical do Porto com um trabalho de exploração de ritmos, canções e instrumentos tradicionais portugueses, que resulta num reportório misto de originais e reinterpretações. É fundamental para o grupo o desígnio de conhecer e dar a conhecer a herança popular e cultural portuguesa.
O grupo foi fundado em 2008 por Andres ‘Pancho’ Tarabbia, percussionista uruguaio radicado em Portugal, a quem se juntou António Serginho que entretanto co-assumiu a coordenação e a liderança do grupo. Entre 2010 e 2012, a Casa da Música acolheu os Retimbrar nos projetos do Serviço Educativo.
A experiência adquirida nos diferentes contextos em que têm estado ativos, permitiu-lhes encontrar diferentes performances ajustáveis à natureza de cada momento, da rua ao palco, da oficina ao concerto.
6 anos depois, os Retimbrar editam o seu primeiro disco no dia 1 de Abril deste ano. “Voa Pé” traz consigo os ecos dos bombos na rua e a emoção das canções partilhadas nos palcos e fora deles. Este disco é uma edição de autor com o apoio da Casa da Música, da Cultura Fnac e da Revolução d’Alegria Associação.
Julho no Palco Principal
Herdeira da família Seivane, uma das mais prestigiadas famílias no mundo dos gaiteiros e artesãos de gaitas na Galiza, Susana Seivane iniciou a sua carreira musical com apenas 3 anos de idade.
Na sua discografia colecciona um álbum homónimo editado em 1999 e produzido por um dos elementos dos Milladoiro; o disco “Alma de Buxo” onde entre outros colaboram Kepa Junkera e Rodrigo Romaní, dois dos nomes mais sedimentados na folk internacional; “Mares de Tempo” que traz consigo a internacionalização para outros territórios europeus e também para a América onde actua nomeadamente no Canadá, Estados Unidos e Argentina, um disco onde se faz acompanhar de reconhecidos músicos e onde pela primeira vez se ouve a sua voz.
O último trabalho de originais de Susana Seivane surge dez anos mais tarde com o título “Os soños que volven”. Com um estilo genuíno que está presente na sua forma de tocar, consegue sintetizar o estilo enxebre dos executantes ancestrais de gaita-de-foles, expandindo o seu valioso legado com influências de outros sons. Para tal rodeia-se de um elenco de músicos da nova geração que transmitem frescura e originalidade às suas criações. É sem dúvida uma das apostas desta edição do Festival Folk Celta.
Julho no Palco principal
Galandum Galundaina faz parte da genealogia de uma região com um património musical e etnográfico único, que durante muito tempo ficou esquecido. Ao longo dos últimos 20 anos o grupo contribuiu para o estudo, preservação e divulgação da identidade cultural das Terras de Miranda, Nordeste Transmontano.
Para além da edição de quatro discos e um DVD ao vivo, o trabalho do grupo inclui a padronização da gaita-de-foles mirandesa, a construção de instrumentos tradicionais (usados em concerto), a organização do Festival itinerante de cultura tradicional “L Burro i l Gueiteiro”, bem como a produção e programação de outros festivais/eventos relacionados com a cultura tradicional.
Em palco os quatro elementos apresentam um repertório vocal e instrumental na herança do cancioneiro tradicional das Terras de Miranda, onde as harmonias vocais e o ritmo das percussões nos transportam para um universo atemporal. Das memórias da Sanfona, da Gaita-de-foles Mirandesa, da Flauta pastoril, do Rabel, do Saltério, do Cântaro, do Pandeiro mirandês, do Bombo e da Caixa de Guerra do avô Ventura, nasce uma música que acumula referências, lugares, intensidades, tempos. Para Galandum Galundaina a música não se inventa; reencontra-se.
Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010 para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum Senhor Galandum foi reconhecido pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais. Do seu roteiro fazem parte alguns dos mais importantes Festivais de World Music/Folk em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Marrocos, Cuba, Cabo Verde, Brasil,
Julho no Palco princial